O ex-ministro Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula que coordena a criação da rede de apoio popular ao petista no país, revelou que o ex-presidente estará nesta sexta-feira, 2, em São Luís, não por vontade própria, mas obrigado em virtude da aliança nacional entre o PT e PSB para as eleições de outubro.
Gilbertinho, como é chamado por Lula, hoje é o diretor da Escola Nacional de Formação do PT e recebeu a missão de tirar do papel o plano da criação dos 5.000 Comitês, para mobilizar a militância petista de olho nas eleições de outubro.
Nessa quarta-feira, 31, durante uma reunião com os petistas maranhenses, ele revelou que Lula ainda relutou muito para desembarcar no estado em virtude da divisão do partido.
“Lula relutou muito antes de vir ao Maranhão, ficou pensando se era o caso ou não. Mas ele veio porque ele tem um princípio: teve um acordo ele cumpre o acordo. O PSB colocou a fatura e ele não titubiou, como foi ao Pernambuco, como foi à Paraíba. Então, ele veio também pela relação histórica com Flávio Dino, até dos tempos do PCdoB”, frisou Gilberto Carvalho.
O PT entrou no pleito deste ano completamente dividido: as liderança históricas do partido, além dos principais movimentos que representam os trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e outras minorias, apoiam a candidatura de Weverton Rocha (PDT) ao governo. Já outra ala menos representativa do PT aderiu à reeleição de Carlos Brandão (PSB).
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