As eleições municipais de São Luís, que colocaram os candidatos Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Eduardo Salim Braide (PMN) numa disputa para o segundo turno, trouxeram surpresas aos eleitores no que diz respeito ao legislativo. O atual vereador Bispo Paulo Luiz (PRB), ficou fora da Câmara Municipal, mesmo com a oitava maior votação dentre os candidatos, com 7.237 votos conquistados, 1.38% dos votos válidos, atrás apenas do vereador Antônio Marcos, conhecido por Marquinhos (DEM) que foi reeleito com 7.489 votos.

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O que impossibilitou Paulo Luiz de renovar o mandato foi o fato dele não ter alcançado o quociente eleitoral mínimo necessário para garantir ao partido uma vaga na Câmara Municipal. A conta, que é feita através da divisão do número total de votos válidos apurados pelo número de vagas da Câmara, dificulta a entrada de pequenos partidos e coligações, como foi o caso do Partido Republicano Brasileiro (PRB) em São Luís, que não se coligou com nenhum outro partido nas eleições municipais.

Não tendo atingido o número mínimo de votos do quociente eleitoral para garantir uma vaga, o oitavo mais votado na capital maranhense, depois de feitos os cálculos baseados no quociente eleitoral e no quociente partidário, ficou na 447ª posição no ranking dos vereadores, atrás de 25 candidatos com 0 votos e 9 candidatos que obtiveram apenas 1 voto mas que, graças aos quocientes, ficaram na frente de candidatos com votações mais expressivas.

Paulo Luiz não foi o único a ficar de fora do legislativo graças aos quocientes: Marlon Garcia (PTdoB), atual vereador de São Luís e que conquistou 3.680 votos também não conquistou uma vaga na Câmara Municipal, mesmo tendo obtido 0,70% dos votos válidos.