A expressão “bater na trave” significa dizer que alguém tenta um objetivo, chega perto, mas não consegue por alguma razão. O ditado popular pode ser usado perfeitamente para definir a situação do vereador Sá Marques (Podemos), nas eleições de 2018, com reflexo nos resultados do pleito de 2020 que teve seu desfecho final na noite desse domingo (29).
Nas eleições deste ano, Sá Marques não conseguiu a reeleição para o próximo mandato na Câmara de São Luís, mas entrará em janeiro de 2021, como uma expectativa muito maior: assumir o mandato de deputado federal em Brasília, embora que temporário.
Se por um lado, ele sofreu um revês em 2020 por outro poderia consagrar sua chegada ao Congresso Nacional se tivesse obtido em 2018 pelo menos 63 votos a mais que o empresário Josivaldo JP, que será o substituto do prefeito eleito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), na Câmara dos Deputados.
Há dois anos, Sá Marques foi candidato a deputado federal pelo PHS e obteve 23.050 votos, que totalizaram 63 sufrágios a menos que o empresário imperatrizense que conquistou 23.113 votos.
No entanto, se ambos tivessem empatados em números de votos, quem herdaria o mandato a partir do ano que vem seria o paralmentar ludovicense, pois segundo a legislação eleitoral, quando dois candidatos terminam empatados, o mais velho acaba sendo beneficiado.
Com atuação em Imperatriz e região, o novo representante do Maranhão em Brasília é natural de Jacundá, no Pará. Com a posse de Josivaldo JP em janeiro, o vereador Sá Marques ficará na expectativa de ascender ao mandato com possíveis licenças de dois titulares: o próprio JP e o Pastor Gildenemyr, que trocou o PMN pelo PL.
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