O número de pessoas portadoras de diabetes e hipertensão no Maranhão supera a marca dos 450 mil, o que representa 7,6% da população total do estado, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Para tentar diminuir os indicadores no estado, o Centro de Medicina Especializada no Bairro de Fátima, em São Luís está realizando um treinamento com profissionais da área da saúde na intenção de prepará-los para atender os portadores das doenças.
A enfermeira Lorena de Jesus ressalta a importância de se capacitar para atender quem tem a doença. “Diabetes e hipertensão são doenças crônicas e é importante que os profissionais da saúde estejam atentos aos sintomas e aos sinais que venham a acometer essas pessoas para que possamos estar cuidando e prevenindo essa doença”, considerou.
O pâncreas do portador de diabetes produz pouca ou nenhuma insulina, o hormônio que transforma açúcar em energia. No caso da hipertensão, existe uma tensão acima do normal exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos de um órgão. Para as duas doenças não existe cura, somente tratamentos com base em medicamentos.
O empresário Sérgio Maia, portador de diabetes comenta que precisa seguir uma rotina diária para se tratar da doença. “Atualmente eu tenho feito um teste (de glicemia) por dia, quando vejo que minha taxa está descompensada, aí procuro fazer duas vezes por dia”, explicou. Em relação aos hábitos, Sérgio conta que “o correto é fazer uma dieta orientada por médico e exercício físico. Esses dois são indispensáveis e eu faço um pouco de cada um”.
O diretor do Centro de Medicina Especializada, Fernando Lima resumiu que o objetivo do curso é debater a importância do diagnóstico precoce e discutir os novos tratamentos. “Nós temos como meta diminuir a prevalência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nós também temos o índice muito grande de amputação de membros inferiores causada pelo diabetes. Nosso propósito maior é o diagnóstico precoce e o tratamento mais avançado possível na prevenção”, finalizou.