O jornalista João Filho causou muita discussão nesta sexta-feira ao rebater comentário do radialista Laércio Júnior, no qual defende que “a troca no comando da Semdel [Secretaria Municipal de Desportos e Lazer] não é porque o professor Romário Barros seria melhor do que o professor Ricardo Diniz“.
Setorista da Câmara Municipal de São Luís, João Filho que também atua na cobertura esportiva, citou o caso do saudoso Herbert Fontenele, cronista esportivo que chegou a comandar a Semdel [antiga Fumdel], para rebater os comentários de Laércio Júnior.
“@laerciojroficial o saudoso Fontele, que entendia tudo sobre esporte, especialista em futebol, torcedor do @sampaiocorrea foi secretário de esporte de São Luís. Sabe o que ele fez? Nada. O problema não está no secretário, mas, sim, no gestor”, declarou.
João Filho, editor do portal G7MA, diz que não tem procuração para defender Ricardo Diniz, mas lembra que o agora ex-secretário é administrador e poderia muito bem ter gerido o esporte ludovicense na gestão municipal, mas teria ficado dois anos de mãos atadas.
Na opinião do comunicador, a troca de secretário na Semdel é resultado de loteamento da gestão, após acordo do prefeito Eduardo Braide com o deputado Cleber Verde por apoio do Republicanos que detém dois vereadores no Legislativo ludovicense.
“@eduardobraide trocou de secretário não é porque o professor Romário [Barros] é melhor que o professor Ricardo Diniz. Na verdade, isso é resultado do loteamento da gestão, após acordo com @cleberverde por apoio do @republicanos10ma que detém 2 vereadores na Câmara Municipal de São Luís. Simples assim!”, concluiu o jornalista.
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o que se perde desde a gestão Castelo é que secretários são meros fantoches nas mãos do prefeito uma vez que eles não têm autonomia para fazer quase nada, até contratos de empresas o prefeito escolhe sem levar em conta os interesses do município, mas sim suas conveniências. Loteamento de cargos isso é uma constante uma vez que a administração tem que acomodar em cargos comissionados pessoas indicadas pelos políticos, e essas pessoas nem sempre têm qualificações para o cargo que ocupam, além é claro de agraciar empresários de empresas terceirizadas com vultosos contratos. Quem achou que Braide fosse fazer diferente do que fez seus antecessores se enganou redondamente.