O Supremo Tribunal Federal (STF) entra em recesso a partir desta sexta-feira, dia 20 de dezembro, sem ter julgado importantes ações relacionadas ao Maranhão.

A última sessão plenária de 2024 foi realizada na manhã desta quinta-feira (19), encerrando o Ano Judiciário. Na ocasião, nenhum processo foi pautado.

Com o recesso judiciário, o Tribunal deixou pendente o processo de escolha de conselheiro do TCE-MA, conforme as ADIs 7603 e 7605, ajuizadas, respectivamente, pelo Solidariedade e pela PGR.

O critério de desempate na eleição para a Assembleia Legislativa do Maranhão, que está ligada à ADI 7756 e a Rcl 69.486, que questiona as nomeações que vedam o nepotismo em entidades públicas, também estão pendentes.

No período do recesso, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso e o vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, farão um revezamento e trabalharão em regime de plantão judiciário para resolução de casos urgentes.

De acordo com a Portaria GDG 218/2024, que define diretrizes para funcionamento da Corte durante o período de férias no final de 2024 e começo de 2025, o STF não funcionará entre os dias 20 de dezembro e 6 de janeiro.

No entanto, durante o período, poderão ser apresentadas medidas de caráter urgente que envolvam risco imediato de direitos. Os prazos processuais estarão suspensos de 20 de dezembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025, com exceção das regras aplicáveis a processos penais, previstas no Código de Processo Penal.

Sem férias no recesso

Apesar do recesso do judiciário, seis ministros não irão tirar férias e decidiram continuar trabalhando. É o caso do ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que apuram fake news e ataques contra as instituições e a tentativa de golpe de Estado. O magistrado informou que não vai tirar férias.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e André Mendonça também vão continuar atuando normalmente. O ministro Flávio Dino e a ministra Cármen Lúcia vão atuar em processos específicos.

Veja como foi a última sessão do ano:

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