Edivaldo de Holanda – o EdeH quer um casamento com a federação do PT, mas sem compromisso

Sabe quando aquela pessoa diz que não quer relacionamento, mas logo aparece namorando outra? Assim como na vida sentimental, na política esse tipo de postura também é bastante comum.

Um fato curioso neste sentido envolveu o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo de Holanda Júnior – o EdeH [abreviação do nome dele]. Na semana passada, o jornalista Thales Castro revelou que o político evangélico deveria se filiar ao PV para ser candidato a prefeito pela federação com PT e PCdoB.

O assunto repercutiu e Holandinha recuou temendo sofrer com duas consequências: desagradar os “irmãos de fé” com a mudança ideológica e ter sua filiação negada pela federação por ser considerado um bolsonarista.

Ele comunicou o fato ao ministro da Justiça, Flávio Dino, padrinho da sua nova empreitada, que pensou em uma nova estratégia tendo o Podemos, partido com tendência à centro-direita, como novo destino para o ex-prefeito. A articulação, conforme revelou o jornalista Domingos Costa, partiu do próprio ministro da Justiça.

O deputado federal Fábio Macedo, presidente da legenda no Maranhão, confirmou ao jornalista John Cutrim, que EdeH, de fato, articula sua filiação à sigla. “Está 90% encaminhada e teremos novidades em breve”, pontuou o parlamentar.

Postura oportunista

Após rejeitar a possibilidade de entrar ao PV para disputar pela federação com PT e PCdoB, o ex-prefeito esteve reunido com os dirigentes para tratar de um único propósito: receber o apoio do grupo a uma possível pré-candidatura dele.

Ou seja, ele quer “casar”, mas não pretende assumir a aliança: quer usar e abusar apenas do fundo partidário e do tempo de propaganda que é o segundo maior do país.

Se tem interesse em ter o apoio da federação, por quais motivos ele pretende trocar o PV, que integra o colegiado ao lado do PT e PCdoB, pelo Podemos?

É por essas e outras que o desafio de Edivaldo Júnior na disputa pela prefeitura é maior que dos adversários.

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