A menos de dois meses da votação para as eleições deste ano, pesquisas divulgadas nos últimos dias apontam alguns candidatos despontando com amplo favoritismo em alguns estados visando buscar a única vaga ao Senado em disputa.
No Nordeste, por exemplo, dos quatro governadores que renunciaram para disputar o pleito, apenas Flávio Dino (PSB) aparece como o menos favorito, segundo levantamento do blog do Isaías Rocha com base em dados divulgados por instituídos nos respectivos estados da região.
No Piauí, Wellington Dias (PT) venceria com facilidade a disputa, conforme pesquisa do Instituto Amostragem. O petista venceria com 71,11% dos votos válidos contra 17,15% de Joel Rodrigues (PP). A diferença entre os dois é de 53,96 pontos.
Já Camilo Santana (PT), do Ceará, também aparece como um dos maiores favoritismos até agora. De acordo com pesquisa do Ipespe/O POVO, ele surge com 68% contra 5% do Inspetor Alberto (PROS). Ou seja, o petista lidera com 63 pontos de diferença em relação ao segundo colocado.
O ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), também é líder isolado na disputa. A intenção de votos do Instituto Data Sensus mostrou o emedebista com preferência de 56.8% dos eleitores alagoanos. O número representa três vezes mais que o segundo colocado Davi Davino Filho (PP), que figura com apenas 18.5% no levantamento.
No Maranhão, Flávio Dino (PSB) é o menos favorito para assumir vaga no Senado entre ex-governadores da região. De acordo com pesquisa Econométrica/O Imparcial, ele surgiu com 48,5% contra 27,9% de Roberto Rocha (PTB), a menor diferença entre o grupo que compõe os antigos chefes que estiveram à frente do Executivo estadual até o dia 31 de março.
Pódio da “rejeição”
O que chama a atenção da pesquisa Econométrica é a liderança do ex-governador maranhense como o maior rejeitado entre os concorrentes. O levantamento apontou que 29,1% dos maranhenses não votariam no socialista de jeito algum contra 26,7% do principal adversário.
Os números que colocaram o ex-mandatário do Palácio dos Leões no “pódio” dos rejeitados lhe obrigaram a intensificar esforços para evitar o vexame. A rejeição a Flávio Dino pode ter sido motivada pela aliança com o grupo Sarney, criando uma espécie de “pacto pela miséria” no estado mais pobre do Brasil.
Memória
Em 2014, quando disputou sua primeira eleição ao Senado, Roberto Rocha saiu atrás na disputa. Na época, pesquisa Ibope divulgada no dia 06 de setembro, apontou o petebista com apenas 19% contra 29% de Gastão Vieira.
Ao final do pleito, entretanto, acabou vencendo a disputa com 51,4% dos votos válidos (1,4 milhão), superando Gastão Vieira com 44%, que mesmo com apoio de José Sarney chegou a 1,2 milhão de votos.
Oito anos depois, Rocha volta a enfrentar um candidato apoiado pela família Sarney e entra no pleito com uma diferença: já conta com um percentual de rejeição menor do que seu principal concorrente.
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