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O advogado criminalista Mozart Baldez foi contratado pela família do Sargento da Polícia Militar, Rubens Gomes Ferreira, para defendê-lo do crime que lhe foi imputado pela Delegacia de Homicídios -DH, da Polícia Civil do Estado do Maranhão de tentativa de homicídio em face de Leonardo Pinto De Lima, Myrlla Cunha Gomes e Neusilene Nubia Feitosa Dutra, esta última, esposa do Prefeito do Município de Paço do Lumiar – MA, Domingos Dutra.

O fato ocorreu na tarde do dia 29 de julho (um sábado) deste ano, em frente ao Condomínio Lara Campos na estrada da Maioba, Município de Paço do Lumiar – MA.  A ação de Nubia gerou um conflito sem precedentes com o Sargento Ferreira.

  O sargento está em processo de recuperação de saúde e já teve contato pessoal com Baldez e o Advogado Tufi Saad, seu sócio, no Hospital Carlos Macieira. Em conversa com o blog o criminalista disse que vai aguardar a conclusão dos laudos periciais de local, para tomar as providências cabíveis e   saber se efetivamente houve disparos de armas de fogo e em caso positivo a dinâmica das condutas tidas como delituosas e o trajeto dos projeteis. No mesmo sentido aguardam o laudo da câmera de vídeo do condomínio Lara Campos, de eficiência e recenticidade das armas que dizem haver sido utilizadas no dia do fato, tanto a do Sargento Ferreira como a do Policial Militar, Ivanilson que segundo consta era segurança de Nubia.

Os advogados estranharam a rapidez com que o Delegado de Polícia da DH, Lucio Rogerio do Nascimento Reis, concluiu as investigações. ” – Ele relatou os autos sem se basear em nenhum dado dos laudos periciais requeridos ao Instituto de Criminalística’‘, disse Baldez, prevalecendo apenas as versões das testemunhas que não eram imparciais porque viajavam no mesmo veículo da primeira dama e com ela guardavam relação de suposta subordinação.

 Outro fato inusitado que chama a atenção dos causídicos é que o Sargento Ferreira, ferido gravemente no dia do fato, foi socorrido por uma guarnição da Polícia Militar em estado de inconsciência, por volta de 18h20min e levado para a UPA do Parque Vitória, pelos policiais Rayfran Goes de Sousa e Carvalho Alves.

Ocorre que Ferreira, segundo o causídico, entrou em estado de coma e logo foi parar na UTI, isto por volta de 19:00hs. Mesmo assim, consta do corpo do auto de prisão que o mesmo fora preso em flagrante e a sua prisão ratificada pelo Delegado de Polícia plantonista do Maiobão, Ricardo Pinto Aragão.

Mas a verdade é que Ferreira, não recebeu voz de prisão da polícia, não compareceu na delegacia do Maiobão aonde foi lavrado o auto, não foi interrogado, tampouco recebeu nota de culpa e por fim seus familiares não foram comunicados da sua prisão e isto consta dos autos.

Neste sentido, segundo Baldez, o depoimento do condutor Rayan Costa Brauna, Agente de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios – DH, não é verdadeiro. Pois ele afirma que deu voz de prisão a Ferreira e o apresentou na Delegacia do Maiobão ao Delegado de Polícia Ricardo Pinto Aragão, o qual faltou também com a verdade, quando afirmou que ratificou a inexistente prisão de Ferreira que sequer passou na porta da DP.