A saída do prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva, do comando do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) no Maranhão levou para o diretório regional da legenda o advogado Márcio Coutinho, um dos investigados na operação “Lava Jato” sob suspeita de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

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Soliney era o presidente da sigla no estado, mas resolveu se desligar, após desentendimento com dirigentes do diretório. Foi então que entendeu que o melhor caminho seria deixar o partido.

Nos bastidores, os militantes afirmam que ter o nome do presidente citado com alguns dos investigados na “Lava Jato” não representa problemas maiores enquanto não houver a condenação, que é o último passo da ação penal na Justiça Federal.

Pesa contra Coutinho a acusação do ex-sócio da Diamond Mountain, Jorge Nurkin, que se dizendo lesado por outros dirigentes, decidiu botar a boca no trombone. Segundo ele, o testa de ferro do ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na holding é o maranhense Márcio Coutinho, que foi advogado de Lobão Filho na campanha derrotada ao governo do Maranhão no ano passado. A acusação do envolvimento de Edison Lobão com a Diamond é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Curiosamente um dos advogados é o próprio Coutinho.