VARGEM GRANDE, 2 de fevereiro de 2025 – Relatórios financeiros enviados ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Vargem Grande, Washiws Gleyy Braga – o Braga (PP), relativos às Contas de 2019 e 2020, reforçam as suspeitas no subsídio diferenciado que foi pago ao seu sucessor no comando do legislativo vargem-grandense, Germano Barros (SD). Eis aqui a folha de fevereiro de 2019 com salário dos vereadores da época.

De acordo com informações obtidas pelo blog do Isaías Rocha, Braga foi o presidente da Casa no biênio 2019-2020. Durante esse período, contudo, recebeu um subsídio de R$ 5,684.14, tal como os demais colegas de plenário como mostram documentos em anexo. Ao final de sua gestão, ele conseguiu a aprovação do Projeto de Resolução nº 002/2020, que fixou a remuneração dos vereadores em R$ 8.978,60.

Ex-presidente da Câmara de Vargem Grande tinha um salário semelhante aos demais colegas de plenário / Foto: Reprodução

Embora tenha entrado em vigor em 1º de janeiro de 2021, a norma não proporcionou melhorias significativas nos vencimentos dos parlamentares vargem-grandenses, exceto em um caso isolado: o ex-presidente da Casa, Germano Barros, que era o principal responsável por cumprir a regra regimental.

Trio foi diferenciado

A partir daquele mês, Germano passou a ter um salário diferenciado, recebendo uma remuneração de R$ 8,417.78. Conforme já revelamos, ele foi o único a desfrutar de um salário mais alto após assumir o comando do Legislativo durante esse período.

Além de Germano, o ex-prefeito Carlinhos Barros e o vice-prefeito Toinho do Juvenil também receberam salários reajustados. Os demais legisladores municipais, no entanto, continuaram recebendo um subsídio sem reajuste no valor de R$ 5,684.14, segundo documentos públicos obtidos com o uso de ferramentas essenciais de transparência.

Germano foi o único vereador que recebeu salário de R$ 8 mil por quatro anos / Foto: Reprodução

Pagamentos suspeitos

O blog, ao examinar o balanço financeiro enviado por Germano ao TCE-MA, identificou transações suspeitas nas contas da Câmara que podem prejudicar, inclusive, alguns de seus aliados na Câmara. O caso é gravíssimo e pode trazer novas consequências jurídicas aos envolvidos.

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